30 de novembro de 2009

FESTIVAL NACIONAL DE CURTÍSSIMA METRAGEM - CLARO CURTAS


O tema do Claro Curtas 2009 é "Ser digital - aprendizado e transformação na sociedade do conhecimento". Os vídeos podem ser feitos com câmeras digitais, celulares, palmtops, GPS e outros dispositivos. O objetivo é promover a difusão de conteúdos digitais em mídias móveis e plataformas de computação e comunicação em geral. Devem ter no mínimo 30 e no máximo 90 segundos de duração. O primeiro lugar receberá R$ 50 mil, e o segundo e o terceiro R$ 30 mil e R$ 15 mil, respectivamente. Qualquer pessoa acima de 18 anos pode se inscrever.
As inscrições e o regulamento no sítio abaixo:

29 de novembro de 2009

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

O escritor australiano Markus Zusak publicou em 2006 o livro " A menina que roubava livros". A obra, que ficou mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times", conta a história de uma menina, Liesel Meminger, que vive com sua família na Alemanha nazista e, por três vezes, se encontra com a morte. E é a própria morte que assume o papel de narrar as histórias que envolvem Liesel.
Leia um trecho do livro:

“Primeiro, as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento.
. EIS UM PEQUENO FATO .
Você vai morrer.
Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
. REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO .
Isso preocupa você?
Insisto . não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.
. E claro, uma apresentação.
Um começo.
Onde estão meus bons modos?
Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente.
Nesse momento, você estará deitado(a). (Raras vezes encontro pessoas de pé.) Estará solidificado(a) em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria respiração, além do som do cheiro de meus passos.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as cores que vejo o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência da tensão. Ajuda-me a relaxar.
. UMA PEQUENA TEORIA .
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, esta muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Já que aludi a ele, o único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade. Ajuda-me a agüentar, considerando-se há quanto tempo venho executando este trabalho. O problema é: quem poderia me substituir? Quem tomaria meu lugar, enquanto eu tiro uma folga em seus destinos-padrão de férias, no estilo resort, seja ele tropical, seja da variedade estação de inverno? A resposta, é claro, é ninguém, o que me instigou a tomar uma decisão consciente e deliberada — fazer da distração minhas férias. Nem preciso dizer que tiro férias à prestação. Em cores.
Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?
O que me traz à minha colocação seguinte.
São os humanos que sobram.
Os sobreviventes.
É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se no quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm (orações vazados. Têm pulmões esgotados.
O que por sua vez, me traz ao assunto de que lhe estou falando esta noite, ou esta manhã, ou seja lá quais forem a hora e a cor. É a história de um desses sobreviventes perpétuos uma especialista em ser deixada para trás.
É só uma pequena história, na verdade, sobre, entre outras coisas:
* Uma menina
* Algumas palavras
* Um acordeonista
* Uns alemães fanáticos
* Um lutador judeu
* E uma porção de roubos
Vi três vezes a menina que roubava livros.”

28 de novembro de 2009

A ARTE DE ROMAIN LAURENT

O fotógrafo francês Romain Laurent trabalha para algumas das maiores agências publicitárias do mundo. Veja algumas de suas criações:





27 de novembro de 2009

SUPER SIZE ME - DICA DE FIM DE SEMANA

Você já parou para pensar no que aconteceria com seu corpo se você passasse um mês se alimentanto somente com fast food? O americano Morgan Spurlock, sim. O documentário dirigido e protagonizado por Spurlock mostra os efeitos que essa alimentação pode causar no organismo. Assista a um trecho:

LUGARES PARA CONHECER

O Centro Cultural Light (CCL) é um lugar para quem gosta de aprender. Nele, o visitante conhecerá mais sobre a história da eletricidade e da Light, através de fotografias, de documentos antigos e de experimentos lúdicos. O CCL fica na Avenida Marechal Floriano, número 168, no Centro. A visitação é de segunda a sexta, 11h às 17h.
Centro Cultutral da Light



Existente há mais de 200 anos, o Jardim Botânico abriga uma coleção com aproximadamente 9 mil espécies da flora nacional e de outras partes do mundo. Já teve entre seus visitantes Albert Einstein e a Rainha Elisabeth II. O acesso pode ser feito pela rua Jardim Botânico, número 1008, no Jardim Botânico. As visitas acontecem de 8h às 17h. Crianças até 7 anos e adultos acima de 60 anos não pagam ingresso.
Jardim Botânico



No Museu de Astronomia e Ciências Afins, o visitante poderá conhecer o Planetário Inflável, participar do Programa de Observação do Céu, assistir a palestras e muito mais. È um programa para toda a família. O horário de visitação é: terça, quinta e sexta-feira de 9h às 17h; quarta-feira de 9h às 21h; sábado de 14h às 21h e domingo e feriado - 14h às 18h A entrada é gratuita. O museu fica na Rua General Bruce, 586, em São Cristóvão
Museu de Astronomia



O Espaço Cultural da Marinha, além de suas exposições, proporciona aos visitantes um passeio marítimo à Ilha Fiscal. Na Ilha, o público pode conhecer o castelo que foi palco do último Baile do Império, ocorrido 6 dias antes da Proclamação da República. A embarcação sai do Espaço Cultural da Marinha, na Av. Alfredo Agache s/nº , Praça XV , Centro. A visitação é de 5ª feira à domingo, às 13h, 14h30 e 16h. Os ingressos podem ser comprados nos dias do passeio, das 11h às 16h.
Espaço Cultural da Marinha

CONHEÇA O ZOOLÓGICO DO RIO

O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro é o mais antigo do Brasil e tem 64 anos de existência, inaugurado pelo presidente da época, Getúlio Vargas, ele fica localizado no Parque Quinta da Boa Vista, em São Cristovão, lugar onde residiu a família imperial portuguesa. Seu portão foi oferecido como presente de casamento a D. Pedro I e à imperatriz Leopoldina. Após passar por períodos de prosperidade e dificuldades, o Jardim Zoológico foi transformado em 1985 na Fundação RIOZOO, ligada à Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.Em 2005 a Fundação RIOZOO, inaugurou o Museu da Fauna, projeto voltado à educação ambiental, reconhecido no Brasil e no exterior. O Zôo funciona de terça a domingo de 9h às 16h30 e o ingresso custa R$ 6,00 (inteira), estudantes pagam meia entrada mediante comprovação de identificação estudantil expedida pelo estabelecimento de ensino e crianças de até 1 metro, deficientes físicos com até 2 acompanhantes e idosos apartir de 60 anos não pagam. Outras informações: (21)3878-4200 ou pelo site:
Rio Zoo

26 de novembro de 2009

3º CONCURSO UNIVERSITÁRIO DE FOTOGRAFIA

A Sony do Brasil e a Revista Fotografe Melhor estão promovendo o 3º Concurso Universitário de Fotografia. O tema geral do concurso deste ano é "Meu olhar sobre o Brasil"e podem participar estudantes de qualquer curso de gradução. Cada participante poderá enviar no máximo três fotos, até o dia 12 de fevereiro de 2010.
Mais informações sobre o concurso e sobre a premiação podem ser vista no site:

25 de novembro de 2009

CONFIRA ALGUMAS PUBLICIDADES CRIATIVAS NO VÍDEO ABAIXO

Criatividade faz parte da profissão dos publicitários. Confira abaixo algumas campanhas que foram destaque.


24 de novembro de 2009

FOTOGRAFIA COM CELULAR

Atualmente, os aparelhos celulares, além de novas funções, tem cada vez mais recursos fotográficos. Os quais, na maioria das vezes, acabam influenciando o comprador na hora de escolher um com câmera. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas para quem gosta de fazer foto com o celular:
  1. Descubra todos os recursos que seu aparelho tem: foco, resolução, luminosidade etc.
  2. Evite fotografar objetos em movimento ou se mexer para que a foto não saia tremida.
  3. Quando for fotografar uma pessoa, posicione a câmera no nível dos olhos dela. O mesmo vale quando for fotografar crianças e animais de estimação. Deixe a câmera no nível dos olhos deles.
  4. Fotografe em locais bem iluminados.
  5. Peocupe-se com o enquadramento, mas não se prenda à fotografia tradicional, colocando o objeto a ser fotografado no centro. Use a criatividade.
  6. Os celulares costumam ter várias opções de resolução. Use a alta, pois proporciona melhor qualidade.
  7. Lembre-se: os celulares com câmera nos permitem fotografar em qualquer situação. Entretanto, use o bom senso e, dependendo do caso, peça permissão para fotografar.

23 de novembro de 2009

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE TREINAMENTO DA FOLHA DE SÃO PAULO

A Folha de São Paulo está com inscrições abertas até o dia 15 de dezembro para o 50º programa de treinamento em jornalismo diário da Folha. O curso é em período integral, começa em setembro e tem duração aproximada de quatro meses, na sede da Folha, em São Paulo.
Os interessados devem acessar o endereço:
FolhaUol.com.br

USO DA CRASE

Com crase ou sem crase? Eis a questão. Ela costuma deixar muitas pessoas em dúvida na hora de escrever. Para ajudá-lo a saber quando usá-la, aí vão as regras:

Crase - Contração do artigo definido feminino a com a preposição a. Em vez de se grafar aa, grafa-se à. A pronúncia correta é a. Só se usa crase quando uma palavra (substantivo ou adjetivo) exigir a preposição a e houver um substantivo feminino que admita o artigo a ou as: Vou à escola.

Assim, é erro grave colocar crase antes de nomes masculinos ou verbos ou pronomes, pois esses termos (salvo em raras exceções) não admitem artigo feminino. Estão erradas as construções: Vou à pé, ele está à sair, entrega à domicílio, venda à prazo, direi à ela, não contou à ninguém. Também não se usa crase quando a preposição a estiver seguida de palavra no plural: discursou a autoridades, presta socorro a vítimas. O mesmo vale para expressões em que já houver uma preposição antes da preposição a: foram até a praça, ficaram até as 19h.

Há uma regra geral que dá conta da maioria dos casos: troque a palavra feminina por outra masculina. Se na substituição for usada a contração ao, haverá crase. Caso contrário, não: estar à janela porque se diz estar ao portão; às três horas porque se diz aos 42 minutos; entregou o documento a essa mulher porque não se diz entregou o documento ao esse homem; assistiu a uma boa peça porque não se diz assistiu ao um bom filme.

Em algumas poucas expressões é difícil substituir o termo feminino por outro masculino. Nesses casos, troque o a por uma outra preposição e veja se o artigo sobrevive: O carro virou à direita porque se diz o carro virou para a direita.

A substituição do feminino pelo masculino também não funciona para nomes de países ou cidades. Para saber se ir a Roma leva crase, substitua os verbos ir ou chegar por vir ou voltar. Se o resultado for a palavra da, haverá crase: Vou à França porque volto da França, mas vou a Roma porque volto de Roma.

Há crase antes de palavras masculinas se estiver subentendida a expressão à moda de ou à maneira de: móveis à Luís 15, filé à Chateaubriand. Também se pode dizer: Vou à Saens Peña. Neste caso, está subentendido o termo praça.

A crase também deve ser usada em locuções adverbiais com termos femininos: às vezes, às pressas, à primeira vista, à medida que, à noite, à custa de, à procura de, à proporção que, à toa, à uma hora (uma é numeral e não artigo indefinido). Nestes casos, a regra geral de substituir por palavra masculina não funciona.

Em outras locuções, como à vela, à bala, à distância, à mão, à máquina, à vista o uso da crase é optativo. Serve para esclarecer o sentido da frase. Receber a bala pode significar receber a bala no corpo ou receber os visitantes à bala. Aqui também não funciona a regra geral de substituir por palavra masculina.

Nomes de países ou cidades femininos que normalmente repelem o artigo levam crase se estiverem qualificados: Voltou à Roma de César; Viajou à bela Paris.

É possível usar crase em pronomes demonstrativos aquele, aquilo, aquela, a, as: Ele não se referiu àquele deputado; O presidente se dirigiu àquela casa; O padre nunca se adaptou àquilo; A capitania de Minas Gerais estava ligada à de São Paulo; Falarei às que quiserem me ouvir. Haverá crase se houver necessidade do uso de preposição antes do pronome.

Fonte: Manual de Redação da Folha de São Paulo.

22 de novembro de 2009

MULHERES QUE MUDARAM O MUNDO

Gabriel Chalita, escritor, professor e ex-secretário de Educação do estado de São Paulo, lançou em 2005, pela Companhia Editora Nacional, o livro "Mulheres que mudaram o mundo". Na obra, Chalita narra a trajetória de nove mulheres marcantes, entre elas Marie Curi, Anne Sullivan, Joana D'Arc e Madre Teresa de Calcutá, que mudaram o rumo da história, utrapassando barreiras e superando limites.

21 de novembro de 2009

WORTH 1000

O Worth1000 é um site que tem alguns tipos diferentes de competições criativas (foto-edição, fotografia, ilustração e mais) em arenas especializadas. Qualquer um pode entrar, votar e comentar. É impressionante o que as pessoas produzem usando o conhecimento e, é claro, muita criatividade. Veja alguns trabalhos:







Você pode ver mais acessando o site abaixo:

Worth 1000

20 de novembro de 2009

SETE VIDAS - DICA DE FIM DE SEMANA

No filme "Sete vidas", Will Smith interpreta Ben Thomas, um homem que guarda um segredo e busca uma maneira de se redimir de suas culpas. Ele descobre que tem o poder de mudar a vida de sete pessoas que não conhece e que merecem uma segunda chance. Mas uma delas conquista seu coração, e ele terá que decidir se desiste do plano ou revela seu segredo.


Assista a um trecho do filme:

19 de novembro de 2009

PLAGIAR É CRIME


Com as facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias, tornou-se comum encontrar matérias jornalísticas plagiadas por meio do famoso método “copia e cola”. O que algumas pessoas não sabem é que a prática, além de demonstrar total falta de ética e incapacidade de quem o faz, também é crime, conforme o descrito no artigo 184 do Código Penal Brasileiro, parágrafo 1º: “se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente”, prevendo como penalidades detenção de três meses a um ano ou pagamento de multa.
Você pode ler o Código de Ética dos Jornalistas no link abaixo:
Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros

DICAS PARA SER BEM SUCEDIDO EM UMA ENTREVISTA DE EMPREGO

  • Procure chegar com antecedência à entrevista. Pontualidade é essencial;
  • Cuide da aparência de forma a não passar uma imagem desleixada. Por exemplo, a barba deve estar bem feita, os cabelos cortados, as unhas limpas e aparadas.
  • Dê preferência a roupas sociais;
  • Utilize preferencialmente trajes com cores neutras;
  • As mulheres devem evitar abusar da maquiagem;
  • O celular deve ser desligado no momento da entrevista;
  • Procure conhecer a empresa antes da entrevista;
  • Anuncie sua presença somente 15 minutos antes do horário combinado;
  • Procure memorizar o nome do entrevistador;
  • Leve seu currículo impresso e atualizado.

18 de novembro de 2009

A LUTA PELO FURO DE REPORTAGEM: GLOBO X RECORD

Por Alessandra Nunes

Na manhã seguinte após o blecaute do dia 10 de novembro, as emissoras de TV buscavam explicações para o ocorrido. A tentativa de uma entrevista ao vivo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, fez com que as repórteres Camila Bomfim (da GloboNews) e Venina Nunes (da Rede Record) se desentendessem. O vídeo mostra o episódio transmitido ao vivo pelo programa "Hoje em Dia" da Rede Record na manhã do dia 11 de novembro e nos deixa a pergunta:
Até que ponto a busca pela informação pode chegar de maneira a não ferir a ética?

17 de novembro de 2009

INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA

A palavra fotografia formou-se a partir das palavras gregas fós ("luz"), e grafis ("estilo", "pincel") e significa "desenhar com luz" ou "representação por meio de linhas". Mas você sabe quem inventou a fotografia?
Em 1826, o inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce fez a primeira fotografia, uma imagem produzida em uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia. Para produzir essa imagem foram necessárias oito horas de exposição à luz solar, um processo que Niépce chamou de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Veja a fotografia:

15 de novembro de 2009

VIVER PARA CONTAR

Após ter sido diagnósticado com um câncer linfático, o escritor, jornalista e editor Gabriel García Márquez decidiu contar a história de sua vida na autobiografia "Viver para contar", publicada em 2002.

Leia um trecho do livro:
"Minha mãe pediu que fosse com ela vender a casa. Havia chegado a Barranquilla naquela manhã, vinda do povoado distante onde morava minha família, e não tinha a menor ideia de como me encontrar. Perguntando aqui e ali entre os conhecidos, indicaram que me procurasse na Livraria Mundo ou nos bares vizinhos, onde eu ia duas vezes por dia conversar com meus amigos escritores. Quem deu a indicação avisou: “Vá com cuidado porque são uns doidos varridos.” Chegou ao meio-dia em ponto. Abriu passagem com seu andar ligeiro entre as mesas repletas de livros, plantou-se na minha frente olhando-me nos olhos com o sorriso pícaro de seus melhores dias, e antes que eu pudesse ter qualquer reação disse:
— Sou sua mãe.
Alguma coisa havia mudado em minha mãe que me impediu de reconhecê-la à primeira vista. Tinha quarenta e cinco anos. Somando seus onze partos, havia passado quase dez anos grávida e pelo menos outros tantos amamentando seus filhos. Tinha ficado completamente grisalha antes do tempo, os olhos pareciam maiores e mais atônitos atrás de seus primeiros óculos bifocais, e guardava um luto fechado e sério pela morte de sua mãe, mas ainda conservava a beleza romana de seu retrato de casamento, agora dignificada por uma aura outonal. Antes de qualquer coisa, antes mesmo de me abraçar, ela disse com seu estilo cerimonioso de sempre:
— Venho pedir a você que por favor me acompanhe para vender a casa.
Não precisou dizer qual, nem onde, porque para nós só existia uma casa no mundo: a velha casa dos avós em Aracataca, onde tive a boa sorte de nascer e onde não tornei a morar desde que fiz oito anos. Eu acabava de abandonar a faculdade de direito depois de seis semestres, dedicados sobretudo a ler o que caísse em minhas mãos e a recitar de memória a poesia irrepetível do Século de Ouro espanhol. Já havia lido, traduzidos e em edições emprestadas, todos os livros que teriam me bastado para aprender a técnica de romancear, e tinha publicado seis contos em suplementos de jornais, que mereceram o entusiasmo de meus amigos e a atenção de alguns críticos. Ia fazer vinte e três anos no mês seguinte, havia fugido do serviço militar e era veterano de duas blenorragias, e fumava cada dia, sem premonições, sessenta cigarros de um tabaco feroz. Alternava meus ócios entre Barranquilla e Cartagena das Índias, na costa caribenha da Colômbia, sobrevivendo feito um nababo com o que me pagavam pelos textos diários no El Heraldo, ou seja, quase menos que nada, e dormia o mais bem acompanhado possível onde quer que a noite me surpreendesse. Como se a incerteza sobre minhas pretensões e o caos da minha vida não fossem suficientes, um grupo de amigos inseparáveis estava disposto a publicar uma revista temerária e sem recursos que Alfonso Fuenmayor planejava fazia três anos. O que mais eu podia querer da vida? "

14 de novembro de 2009

A ARTE DIGITAL DE ERIK JOHANSSON

Erik Johansson tem 24 anos e estuda Engenharia da Computação. O rapaz tem chamado a atenção com suas criações em que manipula fotografias, um trabalho que geralmente demora entre 10 e 20 horas para ser feito. Veja algumas criações dele:












13 de novembro de 2009

DICA DE FIM DE SEMANA - JOGOS MORTAIS VI

Sexta-feira 13, a nossa dica de fim de semana não poderia deixar de ser um filme de terror. Já está em cartaz "Jogos Mortais VI". No sexto longa da série, o agente especial Strahm está morto e o detetive Hoffman surge como único sucessor do legado de Jigsaw. Entretando, quando o FBI se aproxima de Hoffman, ele se vê forçado a iniciar um jogo. Assim, o grande plano de Jigsaw será finalmente compreendido. Assista à chamada:

DIA MUNDIAL DA GENTILEZA

Hoje é o Dia Mundial da Gentileza. A ideia de criar uma data especial para a gentileza surgiu em uma conferência em Tóquio, em 1996, com o objetivo de valorizar atitudes simples mas que fazem toda a diferença. Mas, afinal, de que maneira podemos exercer a gentileza? Por meio de alguns pequenos gestos:
  • Faça uso das palavras mágicas: bom dia, por favor, com licença, obrigada;
  • Elogie com mais frequência do que critica;
  • Pratique a arte da paciência;
  • Seja solidário e companheiro.

E lembre-se sempre:

12 de novembro de 2009

DICAS PARA TER UM DESEMPENHO MELHOR NOS ESTUDOS


  • Dormir ao menos oito horas ininterruptas todos os dias;
  • Não estudar de madrugada (para uma melhor concentração no dia seguinte);
  • Estudar todos os dias;
  • Praticar exercícios;
  • Sair com os amigos nos momentos de lazer;
  • Viajar nas férias;
  • Se afastar de todos os vícios.

Com essas dicas, você poderá ter um rendimento bem melhor em seus estudos.

11 de novembro de 2009

GAFES JORNALÍSTICAS

Vida de jornalista não é fácil, principalmente quando as matérias são ao vivo. Veja essa seleção de gafes cometidas por alguns deles:

10 de novembro de 2009

FOTÓGRAFOS ESPECIAIS

O blog do Gamacom preparou um especial com alguns dos fotógrafos mais consagrados do mundo. Confira:

O fotógrafo baiano Evandro Teixeira é conhecido internacionalmente por seu trabalho. Já fez a cobertura dos principais fatos políticos, sociais e esportivos do país e do mundo e expôs suas fotografias em lugares como Paris, Madri, Cuba, México, Buenos Aires e Bogotá. Seus trabalhos também podem ser vistos nos livros "Evandro Teixeira - Fotojornalismo", lançado em 1982; "Canudos 100 Anos",lançado em 1997 e no livro “68 destinos – passeata dos cem mil”, lançado em 2008.






Ganhador dos principais prêmios de fotografia do mundo, o mineiro Sebastião Salgado estudou economia na Universidade de São Paulo, tornando-se mestre em economia em 1968. A paixão por fotografar surgiu numa viagem para a África. Foi nomeado como representante especial do UNICEF em 2001, por seu trabalho ter a preocupação de expor a vida das pessoas excluídas.




O francês Henri Cartier-Bresson, considerado por muitos o pai o fotojornalismo, foi um dos fundadores da Magnum, uma das agências fotográficas mais importantes do mundo. Uma das caracteristicas do seu trabalho é a captura de cenas do cotidiano no momento exato, o que Bresson chamava de “momento decisivo”. O fotógrafo morreu em 2004.







O trabalho do fotógrafo norte-americano James Nachtwey é marcado pelas fotografias de guerra. Seu trabalho pode ser visto no documentário “War Photographer”, lançado em 2001 e onde o espectador tem a chance de acompanhar o trabalho de Nachtwey durante os conflitos de Kosovo, Palestina e Indonésia.





9 de novembro de 2009

CAMPANHA NATAL SEM FOME DOS SONHOS 2009



A Universidade Gama Filho está arrecadando brinquedos e livros infanto-juvenis para serem doados para a Campanha Natal sem Fome dos Sonhos 2009. As doações podem ser entregues até o dia 9 de dezembro na Assessoria de Relações Públicas, no 1º andar do Prédio AG, no Campus Piedade.
Os brinquedos arrecadados serão doados às crianças dos bolsões de pobreza onde atuam os comitês da Ação da Cidadania e os livros serão enviados para os Espaços de Leitura nas periferias de 12 estados brasileiros.

8 de novembro de 2009

EU SEI, MAS NÃO DEVIA

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."


O texto acima foi retirado do livro "Eu sei, mas não devia", escrito por Marina Colasanti (foto) e publicado pela Editora Rocco. Por esse livro, a escritora e jornalista recebeu o Prêmio Jabuti.
Marina já publicou 33 livros, entre contos, poesia, prosa, literatura infantil, e infanto-juvenil.

7 de novembro de 2009

A ARTE INUSITADA DE JULIAN BEEVER

Há mais de dez anos o artista inglês Julian Beever percorre o mundo fazendo desenhos nas calçadas. Mas o que há de diferente no trabalho dele? Utilizando giz e uma técnica de distorção especial, os desenhos criam uma impressão tridimensional quando vistos a partir de um determinado ângulo. Veja algumas de suas obras:







Beever esteve no Brasil fazendo sua arte em Porto Alegre. Assista ao vídeo: