A UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, está promovendo o curso de extensão "A Invenção do País do Futebol: Copas do Mundo, Jornalismo Esportivo e Identidade Nacional”. O curso é voltado para alunos e graduados em comunicação e áreas afins como sociologia, antropologia, história, ciências políticas, psicologia e educação física, jornalistas esportivos e demais interessados no tema. Serão realizadas dez aulas, às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30, de 5 de abril a 7 de junho. Os temas trabalhados serão:
1. Origens do Futebol no Brasil. A história oficial: Charles Miller. Outras Hipóteses. A Época Amadora e o Advento do Profissionalismo no Brasil.
2. As visões do Brasil antes de 1930 e após 1930. As Primeiras Copas: 1930 e 1934. O Brasil foi para a Copa de 1934 com a equipe amadora, já que a FIFA não reconhecia a liga profissional que já existia em São Paulo e Rio de Janeiro desde 1933.
3. O Papel do Jornalista Mário Filho. O ideal de integrar a Nação por meio do Futebol. A Copa de 1938 (com os jogadores profissionais) e o famoso artigo de Gilberto Freyre. Leônidas da Silva encanta a Europa.
4. A publicação e a importância da primeira edição de O Negro no Futebol Brasileiro em 1947. A Copa de 1950 e a “tragédia nacional”. A “construção” do “drama” e da “culpa” de Barbosa.
5. As Copas de 1958 e 1962: Do “complexo de vira-latas” (Nelson Rodrigues) ao “ufanismo exacerbado”. A publicação e a importância da segunda edição de O Negro no Futebol Brasileiro de Mário Filho em 1964.
6. A década de 60: os anos de ouro do futebol Brasileiro. Pelé e Garrincha. A conquista do tricampeonato no México. Por que ao relembrarmos a seleção de 1970 quase nunca enfatizamos a preparação física e técnica daquela seleção?
7. 24 anos sem a conquista de uma Copa. A intensidade do debate entre “futebol-arte” e “futebol-força”. A polêmica Copa da Argentina. A derrota da geração de ouro comanda por Zico na Copa de 1982. O surgimento de Maradona na Copa de 1986 e o acirramento da rivalidade com a Argentina.
8. A conquista do tetracampeonato em 1994 e a crítica da imprensa. O debate “construído” entre “futebol-arte” e “futebol-força”. A figura de Romário e a de Dunga na seleção de 1994.
9. As Copas de 1998 e 2002. O drama de Ronaldo em 1998 e a redenção em 2002. A “família Scolari” em 2002.
10. O favoritismo em 2006 e a “outra” derrota para a França. Outro debate é “construído”: jogadores que não jogam no país devem vestir a camisa da seleção? Copa de 2010. O que esperar do Brasil na Copa da África?
As inscrições podem ser feitas até 29 de março, das 9h às 18h, na Rua São Francisco Xavier, 524 – 1º andar, Bloco A , Sala 1006.
Para outras informações, ligue 2334 -0639
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