No primeiro dia do Gamacom discutiu-se sobre “Os cenários em comunicação, ética e informação”. Norman Madarasz, professor de filosofia, iniciou a conversa ressaltando o fato da produção de informação estar concentrada entre as empresas, ou seja, entre poucos, e os que são excluídos, acabam sendo meramente receptores, sendo submissos aos que têm o direito de saber e não procuram se aprofundar sobre algo dito. O professor se mostrou preocupado com a separação da informação com a verdade, misturando o que é ficção com o real, sempre pensando no ibope do meio e não em passar o conteúdo a sociedade.
Chico Otávio, repórter especial do jornal o Globo, falou sobre a participação dos leitores na elaboração das pautas:
— O leitor está tendo um espaço que nunca teve antes. Um exemplo é a coluna “Eu-repórter” adotada pelo Globo. Os leitores ajudam a pautar o jornalista e eu acho isso fundamental, essas transformações qualificam o jornalismo.
Chico ainda falou sobre a democratização da informação:
— Democratizar a Internet é um caminho seguro para democratizar as informações e fazê-las circular.
Gabriela Mafort, editora e repórter especial do programa Conta Corrente da GloboNews, trouxe para o debate dois artigos do código de ética dos jornalistas:
— O jornalista deve seguir o preceito de prestar informação, além de combater e denunciar todas as formas de corrupção.
Vitor Iório, jornalista e professor de comunicação, falou sobre a formação dos jornalistas:
— O comunicador tem que ser um profundo conhecedor de todas as ciências.
Assista no vídeo abaixo as entrevistas feitas com Gabriela Mafort, Vitor Iório e Chico Otávio. Eles falam sobre ferramentas digitais, sobre a formação dos jornalistas e sobre o dia a dia na profissão.
Texto: Priscila Domingues e Ana Carolina da Matta
Vídeo: Nathália Rodrigues e Priscila Domingues
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